Existe no teu corpo um rumor de água,
um rio que se quer dar à terra,
atravessa planícies de incerteza,
busca uma foz que jamais chega.
Esse rio que existe no teu corpo
atravessa-me a alma,
respira dentro de mim,
ouço-o nos teus lábios
secos dos beijos que te nego.
E, no entanto, esse rio não seca.
ès fonte inesgotável
de água que se dá
a beber, a matar
a sede de uma partida
que se sabe inevitável.
NC
domingo, 15 de fevereiro de 2009
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1 comentário:
Olá minha linda, bom dia!
Achei-te!!!! Finalmente!
E foi por causa do Zé Gomes.
Gostei muito de aqui vir; prometo que voltarei com mais tempo para saborear desta "água" que aqui tens.
AMEI este poema! Mas tu já sabes que gosto, verdadeiramente, da tua Poesia.
Beijos
Maria Mamede
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